sábado, 10 de setembro de 2011

Quinto capitulo:
Juviê Svard



            - NÃ ENCOSTE EM MIM DENOVO!- Gritou Juviê, com raiva nos olhos.
            - Mas eu não fiz nada!- Rebateu Lilith, assustada.
            O corredor permanecia vazio, exceto pela presença de Lilith e Juviê. Juviê estava deitada no meio do corredor, e Lilith de frente para a garota.
            - O que significa isso, Lilith?- Soou a voz de uma pessoa que virava o corredor naquela hora: Rinnever.
            - Não é nada, coloridinha. – Falou Lilith, olhando para a parede.
            - Olha como você fala comigo, garota! O que minha irmã nerd fez contigo?- Falou Rinnever, olhando para Juviê.
            - E-Ela me bateu, e-e conjurrou uma magia que eu desconheço parra me parrarr.
            - Lilith só faria isso se você tivesse feito uma coisa muito desconfortante.
            - Eu... – Juviê foi interrompida por Sra. Fringuelaw, seguida de Saya, Ken e Swimmpow.
            - Juviê está certa. Lilith, errada. – Falou Fringuelaw.
            - Mas diretora, a senhora não tem provas. – Reclamou Rinnever.
            - Srta. Stommp, você sabe muito bem sobre o meu sistema de monitoramento da escola.
            - Sim senhora. – Disse Rinnever, abaixando a cabeça.
            - O que a senhora vai fazer?- Perguntou Ken.
            - Saya. Ken. Vocês sabem usar o leque e a espada?- Perguntou Sra. Fringuelaw.
            - Mais ou menos, só se passaram duas semanas das aulas de armamento, mas eu sei usar uns dois golpes com o leque. – Respondeu Saya.
            - Eu também. – Disse Ken.
            - Bom... DETENÇÃO PARA TODAS AS QUATRO!- Gritou Sra. Fringuelaw.
            - O QUÊ?!- Gritaram as quatro garotas ao mesmo tempo, enquanto Sra. Fringuelaw estava de costas.
            - Quem ousa gritar comigo?
            - Ninguém, Sra. Fringuelaw. Mas, uma pergunta. – Disse Lilith.
            - Fale.
            - Nós iremos cumprir a detenção juntas ou separadas?
            - Juntas, é claro! E, por causa da ofensa no momento anterior, serão duas detenções.
...
            Enquanto as garotas andam pelo corredor 6C:
- Então existe uma sala de detenções?- Perguntou Saya.
            - Sim. Nossa! Você não leu nenhum livro sobre a escola nessas três semanas?- Perguntou Lilith, indignada.
            Todas olhavam para Saya, que olhava para Ken, que sussurrava: “Eu li”.
            A Sala de Detenções tinha uma portinha vermelha com uma janela gradeada e com cortina branca tampando a janela. Lilith abriu a portinha.
            - Nossa!- Disse Saya.
            Por dentro, a Sala de Detenções era enorme e retangular, no centro, havia vários bancos de espera e envolta de toda a sala tem uma série de cabines com uma janelinha, parecendo a cabine de cinemas. Também havia umas quatro pessoas, duas esperando no banco, e duas em pé, de frente para as cabines, conversando com as pessoas dentro das mesmas.
            - Já que nós vamos cumprir detenção juntas. Sentem-se e esperem. – Falou Rinnever.
            Todas as garotas sentaram em bancos um do lado do outro, mas Juviê ficou com cara de nojo, olhando para o banco vermelho vivo do lado de Ken.
            - Qué nojo! Eu, não sento nesse banco sujo todo manchado de sangue. – Falou Juviê.
            - Você é burra? Isso é tinta vermelha, e o banco está perfeitamente limpo pro meu gosto. – Resmungou Ken.
            - Você me chamou de que, garrota?
            - De burra. E daí?- Anunciou Ken.
            - Sua...
            - Cabine 8. Vaga.
            Juviê e Ken estavam com a cara perto o suficiente para pensar, em um olhar rápido, que estavam se beijando. Porém estavam se encarando, e só faltava o soar do sino para que as duas se atacassem. Lilith, em um instante, apareceu no meio das duas.
            - Já chega! É a nossa vez.
            Todas foram andando até a cabine 8. Juviê e Ken ainda se encaravam. Rinnever se apressou e foi a primeira a chegar.
            - Olá. Detenção conjunta dupla. Alunas: Rinnever Stommp, Lilth Stommp, Saya Rippel, Ken Thiele e... e... Qual é o seu nome mesmo, rosinha?- Perguntou Rinnever, olhando para Juviê.
            - Meu, nome...? Meu nome é Juviê Svarrd.
            - Bom, continuando... Alunas: Rinnever Stommp, Lilith Stommp, Saya Rippel, Ken Thiele e Juviê Svard. Nota: Srta. Svard é aluna nova à um dia.
            - Bom dia. Tudo registrado. Sra. Fringuelaw me avisou sobre o estado de detenção dupla. A primeira detenção de vocês será essa: - A mulher passou pela janelinha, um folheto do tamanho da mão de Rinnever.
            Nele estava escrito:
            A primeira tarefa/detenção de vocês será limpar todo o corredor 3C - ala B.
            - Mas esse é o corredor mais sujo da escola!- Reclama Lilith.
            - E onde é que fica?- Pergunta Saya.
            - A ala B é um corredor que fica do outro lado da escola, ou seja, na parte dos meninos. – Explica Rinnever.
            - Ah! Meninos! Adorrei essa detenção!- Grita Juviê.
            - Não, não, não! Você vai se comportar. – Fala Lilith.
            - Tá, tá!
...
            O corredor 3C – ala B era extremamente sujo, papel, garrafa pet e dois litros, casca de fruta, pote de guloseima, papel de doce e entre outros.
            - Isso é um... NOJO!- Grita Saya.
            - Calma, veja pelo lado bom, o tapete daqui é vermelho. – Fala Lilith.
            - Mas o chão está preto.
            - Isso aí. Esse é o lado bom.
            - Tá bom, e cadê a Juviê?- Pergunta Ken.
            - Mais ela já se mandou?!
            - Não me mandei não. Eu estou aqui. – Fala Juviê de trás delas. A garota estava com três garotos abraçando ela. – Só que eu não quero limpar esse... esse negócio.
            - Você vai limpar sim!- Gritou Lilith.
            - E quem...
            - Nijem!- Gritou Lilith antes de Juviê fazer quaisquer coisa sobre o corredor. – Vai limpar sim, e ponto final!
            - O que você fez?- Pergunta Saya.
            - Essa magia faz a pessoa ficar muda. Agora, vamos!
            Demorou três horas e trinta minutos, exatamente, para limpar o corredor inteiro. A única sorte era que elas começaram o trabalho duro às 07:00 a.m. e o resto do dia elas iriam ficar descansando para a próxima tarefa no dia seguinte. Mas antes de sair de Ala B, Juviê aprontou mais uma...
            - Juviê! Juviê!- Gritou Ken.
            - Meu Deus! Toda hora ela some!- Reclama Rinnever – Quando eu encontrar essa garota, ela vai ter a pior surra que já teve!
            Depois da fala de Rinnever, Uma voz ecoou do quarto 205. Era a voz de Juviê.
            - Não, não, não. Eu prreciso irr embôrra. Senão as minhas rrivais vão chegarr e me darr uma brronca feia.
            - Ah! Por favor, só mais uma vez. – Ecoou outra voz de dentro do quarto, mas dessa vez era de um garoto. – Eu tenho mais uma aqui.
            As quatro garotas ficaram atrás da porta, só ouvindo a conversa íntima ( bem íntima mesmo!) do casal.
            - Eu vou abrir. – Sussurrou Ken.
            Saya e Lilith estavam fazendo “não” com a cabeça.
            - Eu te ajudo. – Sussurrou Rinnever. E Ken fez que “sim” com e cabeça.
            As duas abriram a porta na hora em que Juviê aceitou fazer mais uma vez com o garoto.
            O garoto, tinha cabelos pretos, era robusto, usava camisa branca meio rasgada e com parte do seu peito aparecendo, os músculos pareciam saltar da camisa. Olhos castanhos claro e pele morena. Ele usava uma sunga Box azul, com uma costura vermelha escrita à mão: Shouter. Juviê estava deitada encima de Shouter, beijando-o na boca, ele, estava abraçado ela na cintura.
            - Vamos parar com isso agora!- Gritou Ken. – Você não tem vergonha não, Juviê?
            - Não... Peraí, sim!- A garota deu um salto ara o chão e se levantou o mais rápido que pôde. – Já vamos embora?
            - Quem são elas, amor?- Perguntou Shouter.
            - Sim, já vamos embora, e não é da sua conta quem somos. Nos tele transporte daqui, Lilith. – Falou Rinnever.
            - S-Sim. Teleport!- Recitou Lilith.
            A nuvem roxa apareceu de novo em volta das garotas. Numa hora estavam no quarto de Shouter, em outra, apareceram no pátio central da Ala A da escola.
            - Eu vou dormir! Senão eu não vou ter consentimento dos meus atos. – Falou Ken.
            - Mas ele era meu namorado!- Gritou Juviê.
            - Tô nem aí.
...

No dia seguinte, Saya se atrasou para chegar a Sala de Detenções, pois, se perdeu. Quando chegou na sala, todas as outras já estavam lá, mas estavam com os olhos vidrados no papel branco do tamanho da mão de Rinnever.
            - Desculpa gente, me perdi. O que aconteceu?
            Ela andou até o grupo e leu:
            A segunda tarefa/detenção do grupo será cuidar por uma semana, das crianças (mistas) que vieram de uma excursão de outra escola. Vocês terão que ajuda-los a lutar com as armas do arsenal todo dia(7 dias) , das 09:00 às 10:30. Começando no dia de segunda-feira.
            - Tomar conta de crrianças?! Que tédio. – Reclamou Juviê.
            - Pelo menos não é mexer com coisas nojentas. – Falou Ken.
            - É mesmo. Sabe, além de durrona você é inteligente também. – Falou Juviê.
            - O que?!
            - Já chega! Parem de brigar só por uma semana!- Gritou Lilith. – Só uma semana! Está bem?
            - Sim. – Responderam Ken e Juviê, juntas.
            - Então, amanhã, nós vamos cuidar de crianças educadas e legais. Pois, elas vão vir de outra escola. – Opinou Rinnever.
            - Como você tem tanta certeza?- Perguntou Saya.
            - Não sei, só sei que sei.
...
                Dia 1
            Saya, Ken e Lilith saíram ás 08:40 da manhã e arrumaram toda a enorme quadra. Ela tinha vários tatames azuis por todos os cantos, o teto era de concreto transparente. Também tinha um armário de madeira vermelha de cinco metros de largura e altura. A área da quadra era mais ou menos de 200X400 de largura e 250 metros de altura.
            Rinnever e Juviê chegaram logo depois, e ajudaram a arrumar o resto dos tatames. Depois de arrumada, a quadra estava pronta e preparada para a chegada das crianças.
            - Quando que elas vão... – No momento que Ken ia terminar sua frase, as portas da quadras se abrem, e 41 crianças entram gritando e correndo em direção as garotas aterrorizadas com a cena que viam.
            Elas não paravam de gritar para as crianças se acalmassem. Exceto uma: Juviê. Foram cinco minutos de gritaria, até que a garota não agüentava mais.
            - CALEM A BOCA E DEIXEM A GENTE FALARR!- Berrou a garota, com os nervos a flor da pele.
            Todas as 41 crianças pararam de conversar e olharam para o grupo de cinco garotas. E lilith começou.
            - Obrigada Juviê. Agora, escolham uma de nós para que possamos dividir esse grupo por estilo de arma vocês querem empenhar. Eu, vou ensinar como se luta com materiais médicos, como bisturi e agulhas envenenadas.
            - Eu, técnica de empenhamento e luta com espada. – Falou Ken.
            - Luta e desempenho de leque gigante de luta de vento. – Disse Saya, apoiando o braço esquerdo no leque nas costas dela.
            - Vou ensinar como se manejar e lutar com um guan dao. – Falou Rinnever.
            Juviê estava olhando as unhas quando as crianças olharam para ela.
            - Podem escolherr. Se não quiserrem nenhum desses outrros trrecos, podem fazerr a fila na minha frente porr favorr.
            Pelo menos ela falou “por favor”. Pensou Saya.
            Das 41 crianças, 10 formaram uma fila de frente para Lilith, 10 de frente para Saya, 10 para Rinnever, 10 para Ken e uma garota de cabelos marrons, pele branca e olhos verdes ficou de frente para Juviê. Ela usava um short cinza que ia até os joelhos, uma blusa azul de manga azul e jaquetinha cinza.
            - O que foi?- Perguntou Juviê, aterrorizada.
            - V-Você falou que q-quem n-não quiser fazer nenhumas d-das outras c-coisas, para i-ir até v-você.
            - Ah, é! Mas não sabia que alguém não irria querrerr as outrras. Que tal a espada? Você não querr aprrenderr a lutarr com espada?
            - N-Não.
            - Leque?
            - N-Não.
            - Pare agora senão eu te mato aqui e agora. Você vai ensinar esta garota, sim! Entendeu?- Sussurrou Ken no ouvido de Juviê. Que fez “sim” com a cabeça. – Bom... Boa sorte!
            E Juviê voltou-se para a garota.
            - Bem... Qual é o seu nome?- Perguntou sorridente.
            - L-Lirina Hoolk.
            - Porr que gaguejas tanto?
            - E-Eu sou m-muito tímida.
            - Hi-hi-hi! Qué peninha!- Falou Juviê, rindo, colocando a mão na frente da boca. Lirina baixou a cabeça e começou a chorar.
            - M-Me desculpe! E-Eu não queria... – E antes de terminar a frase, saiu correndo e gritou: - Eu não quero mais ter aula.
            -... Tá...
            Enquanto todas as outras ensinavam suas técnicas de luta, Juviê ficou sentada em uma cadeira de praia roxa e rosa, lendo a revista: “Chique&Cia”. Rinnever viu e foi até ela.
            - O que você acha que está fazendo?
            - Lendo.
            - Cadê sua aluna?
            - Não sei. Ela falou que não querria mais fazerr aula.
            - Mas ela está chorando, ali por quê?
            - Ela está, o quê?
            Lirina estava sentada em um banquinho, com os joelhos no rosto e cabeça baixa, tremendo.
            - Ela está só pensando. – Falou Juviê.
            - Você é desprezível.
            - Obrrigada.
            - Vai lá e vê se tem alguma coisa com ela.
            - É clarro que tem, ela está chorrando.
            - Então vai lá, senão, eu chamo a Ken.
            Juviê arregalou os olhos.
            - Está bem, eu vou.
            A garota se levantou da cadeira e jogou a revista encima da mesma. Andou até o banquinho e se sentou ao lado de Lirina.
            - Eu acho que você devia se aprroximarr mais das crrianças. – Lirina levantou a cabeça e ficou olhando para a parede do outro lado d quadra, mas falava com Juviê
            - Eu não devia, não.
            - Porr quê, essa teimosia?
            - Meus pais falam que eu sou especial.
            - Especial, como?
            - Porque eu tenho isto. – Ela tirou do bolso da frente da jaquetinha cinza, uma caixinha pequena, do tamanho da mão da garota. Juviê, na hora, já soube o que era só de vista, e ficou abismada.
            - Isto é uma caixa de carrtas?
            - Sim, você conhece?
            - Clarro! Eu sou uma Mestrre de Carrtas!
            Os olhos verdes de Lirina brilharam ao final da frase. O sorriso da garota parecia ter ido de ponta a ponta de cada orelha.
            - Você sabe usar suas carrtas?- Perguntou Juviê.
            - Não. Eu só tenho 14 cartas, e 12 delas são a lendárias cartas dos doze deuses.
            - DOZE DEUSES?!
            Todo mundo na quadra olhou para as garotas.
            - Vão cuidarr das suas vidinhas chatas, que eu estou converrsando. – Todos se viraram e começaram a fazer o que estava fazendo antes do grito. – Como assim, os doze deuses?
            - Meus pais são pesquisadores, eles demoraram três anos para juntar todas elas. – Explicou Lirina. – Por isso que eu me distancio, e também nunca vi um Mestre de cartas antes, para me ensinar.
            - Eu também não. Aprrendi sozinha. – Juviê ficou olhando para os cabelos curtos e marrons de Lirina, eles brilhavam quando o sol batia neles. Ela sorriu e Lirina sorriu de volta. – Agorra vamos!
            - Fazer o quê?
            - Eu vou te ensinarr a usarr o poderr das suas carrtas.
            - Mas já acabou a aula.
            - Então, amanhã.

            Dia 2
            Lirina e Juviê se encontraram no meio da quadra. Encima de um dos tatames azuis.
            - Um Mestrre de Carrtas tem trrês lições. Eu crriei todas elas. – Sussurrou Juviê. Se levantou, E fez o numero “1” com o dedo.  – Prrimeirro: Um Mestrre de Carrtas não depende só de carrtas para lutarr. Então, você tem que aprrenderr pelo menos um golpe. Mas o golpe que eu vou te ensinarr é o golpe mais forrte de todo O RReino.
            - Está bem.
            - Coloque sua mão dirreita no peito, em forrma de pata de tigrre, e a esquerrda segurrando o punho da dirreita, depois, estique o brraço dirreito, com a mão esquerrda agorra segurrando o seu cotovelo dirreito. Virre a mão parra cima e diga: Tigarr fist.
            Lirina fez o movimento e pronunciou a magia, mas nada aconteceu.
            - Tente várrias vezes, até você sentir que empurrou o arr, como um canhão.

               Dia 3 e 4
            Estes dias foram todos voltados para o treino de Lirina para aprimoramento do Tigar fist.
            Dia 5
            - Mestra, Mestra! Eu consegui, consegui!- Gritou Lirina, correndo em direção a Juviê
            - É sérrio?! Qué bom! Me mostrre.
            - Tá.
Lirina fez o movimento do golpe e pronunciou a magia. O ar parecia sair da mão da garota, se formou uma esfera que avançou na direção da parede e fez um buraco nela. Em alguns segundos, o buraco começou a se regenerar, e a parede voltar a ser o que ea antes da esfera explodir nela.
- Qué bom! Muito bom!- Falou Juviê, batendo palmas.
- Qual é o próximo passo?
- O Segundo passo é fazerr um esferra de arr e destrruirr alguma coisa com ela. Nota: Você já cumprriu. Parrabéns! Você conseguiu!
- E qual é o terceiro?
- O terrceiro passo é trreinarr com uma carrta a Essência. – Disse Juviê.
- O que é isso?
- É a magia mais forrte de uma carrta. Falando nisso, qual carrta você pode usarr, sem contarr com os deuses. Nota: Você não pode usarr, em nenhuma cirrcunstancia, essas carrtas.
- Além do deuses, eu tenho a Fênix e o Minotauro. – Falou Lirina.
- Então, usarremos o: Minotaurro.
- Tá. – Lirina tirou a caixinha do bolso, abriu, e pegou a primeira cara do bolo. Ela estendeu a carta para o alto. – Abra! Minotauro!- Gritou Lirina.
Todos olharam as fumaças roxas saindo da carta marrom com o desenho de um touro bípede de tanguinha e machado. A carta virava um minotauro real diante dos olhos de todos.
- Ótimo! Agora, tente fazer a Essência .
Lirina estava exausta só de ter invocado o Minotauro, que estava parado, olhando para frente.
- Essência!- Gritou ela.
O Minotauro começou a bufar e correr. Uma onda de energia vermelha saiu do chão debaixo da invocação e tomou forma de Minotauro, e seus chifres destruíram o teto de concreto transparente.
- Eu não agüento mais! Está doendo muito!- Gritou Lirina. O Minotauro começou a virar carta e a magia, se desfazer.
- O TETO ESTÁ CAÍNDO!- Gritou uma das crianças.
Era verdade. O teto transparente, quando se quebrava e caía, ficava visível e cinza como concreto. Blocos enormes caíam do teto.
Saya, Lilith e Rinnever estavam conduzindo seus grupos para as saídas de emergência. E Ken tentava ao máximo defender os seus alunos e os outros, mas os blocos eram muitos.
- Ken! Aqui!- Gritou Saya. A garota estava tirando as últimas crianças da quadra, quando um bloco de pedra caía sobre suas cabeças.
- Agora estou defendendo meus alunos, Saya! Não dá!- Gritou Ken.
- Então tá! Vjetar smicanja!- Pronunciou Saya, batendo o seu leque contra o vento. Os ventos foram direto para o bloco de pedra, rachando-o em vária partes. – Fifi, Ri, Nigh, Pow, formação!- Saya e as garotas formaram uma fila, uma do lado da outra. Todas começaram a lançar ventos cortantes, quebrando as pedras que caíam.
- Trenutna brzina!- Pronunciou Rinnever. O cabelo dela mudou de azul para vermelho. A magia fazia com que ela movesse tão rápido, que parecia estar se tele transportando. Rinnever ficou tirando o resto das crianças. Mas mais um bloco gigante caía, agora, encima de Lilith e seu grupo. Não dava pra nenhuma das outras a defender. Estava por conta da própria Lilith.
- Apsolutna obrana!- Pronunciou Lilith, estendendo o braço para cima. A barreira amarela envolveu a garota e seus alunos. O bloco caiu encima do campo de força e se quebrou no meio.
Um outro bloco estava caindo sobre Ken, mas ela estava muito distraída, protegendo duas garotas. Uma garota de cabelos longos e roxos claros, usando uma saia verde e blusa social branca com gravata florida verde, pulou em direção ao bloco.
- Não, Vithli!- Gritou Rinnever, olhando a garota saltando em direção ao bloco.
- Pravac dijeli!- Pronuncia Vithli. Uma linha reta verde passou no meio da pedra, quebrando-a no meio.
- Eu não vou agüentar essa magia por muito tempo! Eu usei muita energia ensinando os meus alunos a se defender! Me ajudem!- Gritou Lilith.
Depôs do grito desesperador de Lilith, o maior bloco caiu. Era enorme, o cupava a maior parte da quadra.
- Vjetar smicanja!- Pronunciou Saya e seus alunos.
- Pravac dijeli!- Gritou Ken e Vithli.
- Hiper pucati!- Disse Rinnever.
Todas mirando na enorme pedra. Mas nada aconteceu. Elas ficaram arrasadas e assustadas com o acontecido.
Do lado de fora da quadra. Lirina e Juviê estavam olhando a situação. Lirina chorava.
- Calma Lirrina. A culpa não foi sua. – Tentou, Juviê, acalmar Lirina.
- M-Mas foi c-culpa minha. – Choramingou a menina.
- Não foi. E eu tenho que fazerr alguma coisa.
Juviê andou até perto da quadra e pulou em direção do enorme bloco de pedra.
“Eu não tive forrça o suficiente parra chegarr até a pedrra.” –Pensou Juviê.
Logo depois do pensamento, a garota começou a perder altitude. Mais e mais. Até que uma onda de ar a leve de volta, em direção ao bloco. Juviê olha para trás e vê Lirina em posição de ataque. A garota lançou um Tigar fist para dar um “empurrãozinho” a Mestra.
Juviê se prepara e grita:
- Tigar fist!- Não saiu nada da mão da garota, mas quando encostou no bloco, o mesmo se fragmentou e se separou em milhões e milhões de pedrinhas.
...
Pouco a pouco, o desespero se dissipou, e o teto começou a se regenerar de novo.
- O que significa isso?- Perguntou Sra. Fringuelaw.
- A culpa foi toda minha, Srra. Frringuelaw.
- Sim, sim. – Disse a Sra., esfregando a mão na parede.
- Sra. a culpa foi nossa... – Saya foi interrompida pela diretora.
- Por a Srta. Svard ter manipulado a minha mente. Ensinado a uma criança despreparada a magia: Essência. E destruído parcialmente a quadra. Ela será expulsa!
Todas as pessoas em volta ficaram olhando a situação.
- Eu aceito a minha conseqüência. Qué peninha prra mim. Hi, hi, hi. – Falou Juviê com a mão tampando a boca e rindo, mas estava saindo lágrimas de seus olhos.
...
No quarto de Juviê, a garota arrumava suas malas. Saya, Ken e Lilith entraram no aposento.
- Você está bem?- Perguntou Ken, calmamente.
- Eu parreço bem, prra você?- Falou Juviê, chorando disfarçadamente.
- Eu sinto muito. – Falou Lilith.
- Porr que sente? Você me odiava.
- Não mais. – Confessou Lilith, chorando.
Juviê se virou para as garotas.
- Vocês forram as prrimeirras a chorrarr porr mim. – Chorou Juviê.
E elas se abraçaram.
...
Ao meio dia, um palco foi armado na quadra. Ele era vermelho, e tinha um microfone meio do palco.
Em algumas horas, a quadra estava cheia. De meninas e meninos. Sra. Fringuelaw começou fazendo um discurso rápido de como uma pessoa pode superar seus medos e, no final, falou as acusações de Juviê ser expulsa.
- Em sua defesa: Juviê Svard. – Pronunciou uma mulher ruiva de coque e óculos vestida de terno marrom, sentada ao lado, num banquinho do lado do microfone.
- Eu não vou me defenderr. – Como um mar, as pessoas sentadas fizeram “oh”. – É isso aí, pessoal. Eu fiz tudo errrado, e se tivesse como mudarr as coisas, eu mudava. Mas se eu mudasse, talvez não terria as prrimeiras e melhorres amigas que já tive, e, é clarro, um namorrado superr-gostosão. – Shouter levantou e começou a bater palmas. Ele, como Saya, Ken, Lilith, Rinnever, Lirina e Tsuki, estava na primeira fileira. O garoto que estava ao lado dele colocou a mão no rosto, desapontado, e puxou-o para se sentar na cadeira.
- Continuando... Eu, acima de tudo, tive o que qualquerr outrro não ia nem vai terr. Uma aluna exemplarr, espetacularr, inteligente, astuta, sagaz e poderrosa. – Lirina sorriu. – Bom... É isso aí pessoal. Foi bom enquanto durrou. Obrrigada. – Juviê desceu do palco com palmas e gritos alegres a seu favor. Um homem careca, negro, de terno preto, entregou suas malas.
            As novas amigas de Juviê a acompanharam até o barco. ( A escola é uma ilha).
            - Mas por que ela vai de barco?- Perguntou Saya.
            - Pois a entrada que vocês utilizaram, era a entrada secreta do diretor e alguns professores. Como ela é uma aluna, utiliza barco. – Explicou Lilith.
            O barco de madeira velha tinha dois banquinhos e um velho senhor de cabelos grisalhos, chapéu marrom e bata comprida também marrom, mas desbotada, ele carregava um remo.
            - Adeus, Mestra. – Disse Lirina, choramingando.
            - Isso não é um adeus. – Falou Juviê entrando no barco, se sentou, e virou para as amigas. – Boa sorrte. Se cuidem.
            - Como assim, “não é um adeus”?- Perguntou Lirina.
            - Essa garota é mesmo um mistério. – Falou Ken, sorrindo. – Agora vamos! Você tem que fazer suas malas.
            - Eu vou ficar. Vou estudar e me fortalecer, até eu ter idade para sair em uma missão e procurar Juviê, para traze-la de volta a escola.
            E as garotas seguiram para dentro da escola.
...
            Já estava noite, quando Juviê entrou em um castelo negro. Foi direto para uma sala com piso negro, brilhante à luz da lua. O lugar estava vazio, exceto pelo banco preto e a presença de Juviê e a de um ser de capuz vermelho virado de costas pra Juviê.
            - Senhorr, o alvo foi encontrrado e confirrmado, ela é muito forrte. – Explicou Juviê
            - A garota está intacta?- Perguntou o ser encapuzado com voz de homem. Era áspera e fria, só de falar a garota sentia arrepios na espinha.
            - Sim.
            - E as outras?
            - São forrtes, mas nem se comparram ao alvo. – Falou Juviê.
            - Qual é o nome dela? ... Filha.
            - Lilith Stommp... Senhorr Joujirrrouu... Meu pai.
            Juviê deu passo para frente.
            - V-Você nunca me chamou de f-filha antes.
            - Que ousadia!
            Joujirrouu se virou para Juviê, rapidamente, estendeu a mão e uma energia negra se formou envolta da mão do homem.
            - P-Pai, eu... M-e p-perdoe... – Suplicou Juviê, andando pra trás.
            - Pariti!- Um fogo negro saiu a mão de Jouirrouu e quando saiu, uma esfera se formou e foi direto para a garota.
            - Braniti!- Gritou a garota. Um campo de força rosa ficou na frente da magia, mas não adiantou, a esfera negra passou pelo campo de força, como se fosse nada.
            A magia atingiu Juviê, que caiu no chão. Pouco depois, Joujirrouu jogou o corpo de Juviê pela janela, que foi devorado pelas águas do lago negro ao lado do castelo.
...
            - Boa noite gente. – Falou Lilith, para Saya e Ken.
            - Nós temos que ir tomar banho, daqui a pouco voltamos. – Disse Saya, fechando a porta.
            - Está bem.
            Lilith se levantou, foi até a janela e olhou para a lua, branca e brilhante no céu escuro e azul cheio de estrelas.
            - Hoje, quando eu almocei, meus alunos vieram até mim e se despediam. Iam voltar as suas escolas natais, a única aluna que quis ficar por sua causa, foi a Lirina. Tomara que esteja bem... Juviê.
            Enquanto Lilith falava, o  corpo branco e frio de Juviê, boiava no lago negro do castelo.
Continua...


Quarto capitulo:
Uma explicação possível



            - Saya levanta!- Fala Tsuki.
            - Nossa! Demora tanto assim, acorda-la?- Resmunga Lilith.
            - Olha como você fala com ela, colega!- Diz Ken.
            - Olha você, como fala comigo! E eu não sou sua colega.
            - A não? Tá bom. Não queria ser sua amiga mesmo.
            - Não, não, não! Por favor me desculpa!- Suplica Lilith, agarrando-se na perna de Saya.
            - Me larga, sua maluca!
            - Nossa! Desde cedo vocês já começam a brigar. – Fala Saya, levantando-se da cama. – Tsuki, na primeira noite que passo neste mundo, eu não tive aquele sonho.
            - Que bom!
...
            - Eu não gosto de vocês, e vocês não precisam gostar de mim! E se, por acaso, alguma de vocês, gostar de mim, não vai ser retribuído o mesmo sentimento!- Gritou uma mulher esquelética, com roupa vermelha, de educação física, cabelos pretos, olhos castanhos e batom vermelho forte.
            - Gostei dela. – Comenta Rinnever.
            - Vocês são parecidas mesmo. – Fala Lilith.
            - Calem a boca!- Grita a mulher. Lilith e Rinnever calam-se na mesma hora.  – Alguma pergunta?!- Tsuki levanta a mão.
            - Porque eu sou a única garota mais nova desta sala?
            - Por que você é uma nerd!- Todas as outras 16 alunas da sala retangular, começaram a rir. E Ken levanta a mão, enfurecida com a fala da professora.
            - Porque você fala gritando?
            - Para vocês me ouvirem!
            - Mas, pelo o que eu saiba, ninguém aqui é surda.
            - Como ousa, falar assim com a lendária professora Grintpow?!
            - Se você fosse lendária não iria estar aqui. – Retruca Ken.
            - PARA A SALA DA DIRETORA!
...
            A sala da diretora era circular, haviam várias estantes de livros em volta da sala. No centro, há uma mesa retangular de mármore branco, com vários livros e anotações, Saya notou que eram todos sobre artes das trevas, também tinham estantes de troféus e relíquias obtidos pele escola ou pelos alunos da mesma. Havia uma escada em espiral atrás da mesa ( à três metros, mais ou menos). Uma senhora de roupa verde musgo estava sentada atrás da mesa com lápis na mão, e os óculos na outra.
            - SRA. FRINGUELAW!- Falaram: Saya, Ken e Tsuki, ao mesmo tempo, quando entraram pela porta.
            - Sim?
            - Sra. O assunto é que, Ken desacatou a Srta.Grintpow, e ela a mandou para cá. Mas as Srtas. Tsuki, Saya e Stommp tentaram ajudar e a Srta. Grintpow as mandou junto com a Srta. Ken. – Explicou a mesma mulher de preto do dia anterior.
            - Sim, sim. Agora me deixe sozinha com elas, Swimmpow.
            - Sim, Senhora Fringuelaw. – Respondeu Swimmpow, fechando a porta.
            Depois de Swimmpow fechar a porta, Sra. Fringuelaw levantou-se.
            - Então? O que vocês tem a me dizer?
            - Eu só... – Começou Ken, mas foi parada por Sra. Fringuelaw, com a mão estendida, em forma de “pare”.
            - Eu já sei de tudo. Mantenha a calma. – Falou Sra. Fringuelaw, calmamente.
            - Agora eu que quero saber qual assunto é esse!- Falou Ken.
            Sra. Fringuelaw, virou-se de costas para as garotas, e começou.
            - Gorgono nasceu de uma das três górgonas, ele esdudou na E.E.M.U. e eu até já dei aula pra ele. Finelios sempre falava que não era bom ter um filho de górgonas na escola, pois, na profecia do Oráculo de Fenius, um filho de górgonas reinará o reino das trevas e logo sumirá ao altar do grande Reino. O que vocês me dizem disso?
            - Eu não entendi o que isso tem a ver com a gente. – Disse Tsuki.
            - Górgono faz e é parte da vida das três. – Respondeu Sra. Fringuelaw.
            - A senhora pode me explicar direito, por que eu não entendi?- Perguntou Saya.
            - O motivo para vocês terem vindo do Mundo Real para O Reino é simples: Gorgono mandou matar seus pais, ou seja, os guerreiros mais poderosos da época. Mas quem foram?
            - Ora se você não sabe, por que a gente deveria saber? Se nós nem os conhecemos direito. – Falou Ken.
            - O Reino não tem arquivos sobre o Mundo Humano naquela época. – Explicou Sra. Fringuelaw. – Mas poderiam falar seus nomes completos, queridas?
            E com caras sorridentes as garotas ficaram antes de dizer os nomes.
            - Saya Mayuri Rippel.
            - Tsuki Mayuri Rippel.
            - Ken Figuoury Thiele.
            - Rippel’s e Thiele?!- Sra. Fringuelaw e Lilith ficaram abismadas. – Suas famílias são as melhoers famílias de guerreiros de todo o século!
            As garotas ficaram espantadas com a frase.
            - V... Você... A senhora podia nos contar mais sobre a nossa família?- Perguntou Ken.
            - Não aqui. Venham. – Sra. Fringuelaw apontou para a escada. – Vamos falar lá em cima, aqui não é confiável. – Quando ela, Saya, Tsuki e Ken estavam subindo a escada, Lilith interveio.
            - Eu posso ir também?- Perguntou, envergonhada.
            - Claro que pode! Quase me esqueci de você!- Falou Sra. Fringuelaw.
...
            Elas subiram as escadas. Quando as garotas chegaram ao topo, Sra. Fringuelaw fez uma magia e se virou para Saya, Tsuki, Ken e Lilith.
            - A senhora usou uma magia de barreira, não é?- Perguntou Lilith.
            - Sim. – Falou Sra. Fringuelaw, apreensiva. – Bem...
            “Tudo começou com a expulsão de Gorgono da E.E.M.U. , ele saiu da escola com muita raiva e ódio de Finelios, Acusando-o de atos de magia indevida.
            Vários professores iam as florestas para dar comida e bebida ao garoto, pois não acreditavam nas palavras de Finelios. Até eu fui, mas o que não sabíamos, era que Finelios estava certo perante ao garoto.
            Depois de um ano, Gorgono sumiu.
            Porém era só mais um plano daquele... daquele ser das trevas. Dez ano depois do sumiço do garoto, ele volta, mas com o intuito de matar com todos os guerreiros aliados de Finelios. Foi nessa época que Finelios se selou dentro da câmara.
            Tudo indica que foi ele que matou seus pais, pois, vocês três... apareceram na porta do orfanato com picadas de cobra.”
...
            As quatro garotas saíram da sala e Sra. Fringuelaw assustadas. Andaram por cinco ou seis corredores ainda juntas, mas cada uma teve que ir para a sala de aula resignada do dia.
            Lilith estava passando pelo corredor de sua sala, quando se deparou com uma mulher de cabelos rosas, lisos, mas nas pontas cacheados para fora, fazendo um tipo de arco em volta do pescoço, só com uma falha na parte do rosto. Usando um sobretudo preto, com o punho do casaco peludo cor de cinza, salto alto e chapéu russo preto, ela veio andando em direção a Lilith.
            - Olá! Eu sou Juviê Svarrd. E qual é o seu?
            - Meu... o que?- Falou Lilith, estranhando-a.
            - Seu nome! Orras!
            - Ah, tá! Meu nome é Lilith Stommp.
            - A filha do... – Lilith tampou a boca de Juviê e pressionou-a contra a parede.
            - Não fale o nome DELE!
            - Está b-bem. – Falou Juviê assustada. – Eu estava te procurando.
...
            - O termo: “Guerreiros Mágicos” é só um conjunto das subdivisões de guerreiros. Para esses, existe um outro termo, “Mestres”.
            No quadro negro estava escrito:
            Subdivisões dos Guerreiros Mágicos:
            - Mestre das armas.
            - Mestre das cartas.
            - Mestre das marionetes.
            - Mestre dos elementos.
            - Mestre dos feitiços ou Mestre em magia.
            - Entre outros...
            A sala estava cheia, Rinnever e Saya estavam se encarando, e, usando um terno feminino social azul, estava a senhorita Ophene de frente do quadro e atrás da grande mesa marrom madeira com pastas, folhas e canetas jogados por cima da mesma. Rinnever estava com tédio de tudo; da aula, da professora, de Saya, da irmã, dia ter se tornado dia naquele dia...
            Ouvem-se passos no corredor, do lado de fora da sala. A porta se abre. Swimmpow, suada e exausta, fala.
            - Srta. Stommp, vá para o corredor 15B, agora!- Rinnever levanta da carteira, deixando cair os livros, as canetas e o caderno.
            - O que houve?!
            - É a Srta. Lilith Stommp.
            - O que ela fez?
Continua...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Terceiro capitulo:
E.E.M.U.




            - Falar palavrão é feio.- Falou Tsuki
            - Não em horas necessitadas.- Questionou Ken
            - A questão não é essa, mas sim, em como aparecemos aqui e ainda por cima, com essas armas!- Falou Saya, apontando para a cintura de Ken para as costas dela mesma. Havia uma espada na cintura de Ken, e um leque fechado, preso, nas costas de Saya.
            - Eu não...
            Na hora em que Ken ia falar, uma luz roxa saiu das areias amarelas, formando um redemoinho.
            - Enfim, vocês chegaram! Esperamos desde de manhã!- Falou uma mulher que saía do redemoinho. Ela usava uma capa verde musgo, um vestido também verde musgo e um chapéu da mesma cor. Olhos castanhos, cabelos cinzas e óculos pequenos, perto dos olhos.- Vamos! Vamos!- A mulher avançou em direção as garotas, agarrou o braço das três e falou:
            - Teleport!- E a luz roxa voltou a aparecer, mas debaixo dos pés das mulheres.
            - Mais que...- Falou Ken, mas foi interrompida pela mulher de verde musgo.
            - Não fale palavrões.
            Tsuki e Ken se entreolharam, e Tsuki deu língua para Ken e sussurrou: “Eu falei.”. Ken fez uma careta. E elas sumiram, deixando o deserto mais inativo do que estava à dez minutos atrás.
            Elas apareceram em um bosque com caminho de pedras. As árvores cercavam tanto o local, que era impossível de ver o céu.
            - Estamos quase lá. - Falou a mulher de verde.
            - Calma aí. – Interveio Saya, puxando Tsuki e Ken para trás. – Para começar: Onde estamos? Para onde vamos? E quem é você?
            - Ah! Desculpe, vou responder suas perguntas logo. - Falou a mulher, calmamente, enquanto dava as costas para Saya e as outras.
            - Mas... – Disse Saya, nervosa
            - “Quando os picos das montanhas racharem, os vitrais das janelas quebrarem, e o sol de uma vez murchar. As paredes da escola aparecerão. Abra, portal para E.E.M.U.”.
            No meio das sombras do bosque, o ar começou a se contorcer, formando um portal que dava para um outro caminho.
            - Entrem. – Falou a mulher, que já estava do outro lado do portal.
            - Como saberemos se você é confiável?- Perguntou Ken.
            - Pois eu salvei vocês. – Disse a senhora.
            - De que?- Perguntou Tsuki.
            - Daquilo. – Disse a senhora, enquanto apontava para as sombras do bosque atrás das garotas. A sombra tomava a forma de uma pessoa, mas não uma pessoa qualquer, uma que, no fundo, Saya conhecia.
            As garotas ficaram aterrorizadas, gritaram, e começaram a correr para dentro do portal. Quando passaram, o portal fechou, mas deu tempo de ouvir a criatura gritando enfurecida.
            - O que foi aquilo?- Perguntou Tsuki.
            - Aquilo era Gorgono. – Respondeu a mulher.
            - Agora responda. – Falou Saya.
            - Está bem. Aquele bosque se chama O bosque do fim, pois é a passagem que os mortos fazem para ir ao Templo. O Templo é como se fosse o Céu para os humanos. Eu me chamo Rilda Fringuelaw, e essa é a Escola Especializada em Magia Unitária. Também chamada de E.E.M.U. – Explicou Sra. Fringuelaw, apontando para um lugar.
            Esse lugar era um castelo enorme, cheio de torres e janelas, o castelo era cinza e os telhados eram marrons madeira. O caminho dava para uma porta de madeira que parecia ser esculpida a mão. Sra. Fringuelaw deu uns passos a frente das garotas e disse:
            - Venham eu vou lhes mostrar como funciona a escola. – Elas se olharam e foram sem dar nenhuma resposta ou perguntar alguma coisa, só olhavam os arredores. – Essa escola foi fundada desde 415 a.C., por Finelios Powring, o primeiro guerreiro mágico que existiu. Nessa escola temos aulas de Magia, Luta, Segredos da antiga magia, Poções, Historia do inicio ao fim dos séculos, Lendas, Historia e pesquisa de criaturas mitológicas e mestres das trevas, Comparação entre humanos e guerreiros mágicos, Política e Treinamento para o aperfeiçoamento da magia unitária. Enfim... – Sra. Fringuelaw foi interrompida por uma aluna vestida toda de preto, que vinha correndo chamando o nome dela.
            - Sra. Fringuelaw! Sra. Fringuelaw! As senhoritas  Stommp estam fazendo um escândalo de novo.
            - O que foi dessa vez?
            - Lilith Stommp falou que Rinnever Stommp era exibida e egoísta.
            - Isso de novo! Toda semana tem que ter pelo menos uma briguinha delas!- Reclamou Sra. Fringuelaw. – Vamos garotas, corram!- E correram. Três garotas com cara de lesadas, uma velhota revoltada, e uma garota com cara de espanto.
            Chegando lá, havia um monte de garotas formando uma roda, e no centro, tinha duas garotas, uma, vestia um vestido preto balonê com babados vermelhos no fim, também usava um mini-chapéu preto, de lado. Ela era loira, mas nas pontas do cabelo liso, o mesmo se ondulava como furacão. Olhos vermelhos e pele branca. Lilith.
            A outra também tinha olhos vermelhos e pele branca, mas o cabelo era roxo, azul, amarelo, verde... Enfim, o cabelo dela mudava de cor a toda hora. Usava uma saia longa, e uma blusa azul claro, estilo suéter. O cabelo dela era parecido com o da irmã, tinha um rabo de cavalo, que ondulava depois de separado e preso pela fita rosa. Rinnever.
            - Você é uma tonta. Pretende lutar comigo?- Falou Lilith- Pucati!
            - Braniti!- Disse Rinnever. - Já estou lutando.
            - Brzo napad!
            - Uništiti!- Gritou Lilith, enquanto uma barreira de som se arrastava e quebrava o chão lentamente, indo diretamente para Rinnever. Sra. Fringuelaw  entrou na frente de Rinnever.
            - Apsolutna obrana!- Gritou a velha senhora, formando um escudo verde. A força do impacto foi tão grande, que ao redor de Sra. Fringuelaw e de Rinnever o chão se explodiu, causando uma cratera. – Parece que a cada vez que eu vejo o seu poder, ele melhora dez vezes mais.
            - Obrigada. – Agradeceu Lilith.
            - O que? Você elogiou essa exibida depois dela ter quase me matado?
            - Você que começou. Detenção, Senhorita Stommp.
...
            - Aqui, os quartos são ocupados por três componentes. – Falou uma garota de cabelos e roupas pretas, e salto alto. - Mas não temos lugares no momento, então, vocês terão que ficar no mesmo quarto da Srta. Stommp.
            - Qual?- Perguntou Ken.
            - Lilith Stommp.
            - Aquela maluca?!- Falou Ken, abismada.
            - A gente nem conhece a malu... a garota. – Disse Saya, enquanto viravam o corredor com as portas dos quartos. A mulher de preto parou de frente para o quarto 365.
            - Esse é o quarto de vocês. – Ela virou a maçaneta. – Senhorita Stommp, suas colegas de quarto chegaram.
            - Que ótimo!- Disse uma voz saindo de dentro do quarto. – Só não gostei das senhoritas Saya e Ken me chamarem de maluca.
            Ken e Saya se olharam espantadas. As três garotas viraram-se para falar com a garota de preto, mas ela tinha desaparecido.
            - Entrem. – Disse Lilith.
            As três entraram no quarto, ele estava escuro, até que...
            - Sjeni!- Falou a garota.
            O quarto se iluminou, Tinha duas camas e um beliche marrons, três escrivaninhas de madeira, dois guarda-roupas, um ventilador de teto e um ventilador normal no canto, encima da escrivaninha, perto dde uma das camas, também tinha uma janela com cortina roxa. Havia uma mesa de frente para a janela, que estava aberta, mas com a cortina fechada; na mesa tinha duas garrafas de refrigerante, um bolo, taças de prata, docinhos, cachorros-quentes e guardanapos rosa. Uma toalha amarela com flores vermelhas cobria a mesa.
            - Bem vindas a E.E.M.U.!- Disse Lilith com euforia.
            - Ah... Obrigada. – Falou Saya, envergonhada.
...
            Elas comeram e se sentaram para conversar sobre as perguntas que elas ainda tinham, e como Lilith era a melhor aluna da escola, aceitou responder uma pergunta de cada uma das garotas. Tsuki começou:
            - Como funciona esta escola?
            - Esta escola se chama E.E.M.U. , ou seja, Escola Especializada em Magia Unitária, ela é dividida em duas partes: um lado é só para meninas e o outro é só para meninos...
            - Então tem meninos do outro lado desses muros... – Interrompeu Ken
            - É. Mas é proibido a entrada de garotas do outro lado.
            - Não na calada da noite.
            - Tola. Você acha que só é pular um muro para fazer essa façanha? As barreiras desta escola são quase impenetráveis. Enfim, a escola também tem dez matérias semanais, sem contar com as subdivisões dessas matérias. Próxima.
            - Você é virgem?- Perguntou Ken.
            - Que insolência! Como ousa desacatar um guerreiro mágico?
            - É só responder. Sim ou não? Porque pela sua cara é não.
            - Pare Ken!- Gritou Tsuki. – Isso não é maneira de falar com uma garota que fez uma festa para você, só por que você chegou na escola. Você recebeu isso quando foi para o orfanato?
            Ken estava sem graça, Saya assustada com a atitude da irmã e Lilith estava quase chorando com o comentário, mas se reestabilizou rapidamente.
            - P-Próxima.
            - Me fale toda a história desse seu Reino. – Disse Saya.
            - Bem, é uma longa história. Vai querer ouvir?
            - Sim. – Responderam as três garotas juntas.
            “ Tudo começou, quando um humano andava pelas ruas da antiga União Soviética, nova Rússia, os poderes de Finelios Powring haviam se mostrado pela primeira vez em todo o Reino. Depois de algum tempo aperfeiçoando os poderes, Finelios percebeu que o Mundo Humano não era um bom lugar para se viver. Ele criou uma “rachadura” entre o Mundo Humano e um local escuro e sombrio, O Reino.
            Quando Finelios colocou os pés sobre o chão transparente daquele lugar, ele usou todas as suas forças para construir um mundo adequado para a espécie dele. Mas nem tudo é um mar de rosas, Finelios, enquanto criava as florestas, usou tanta magia que criaturas e animais se formaram. E seres das trevas logo que se deram por criados, espalharam o terror na floresta da parte leste. Finelios teve que dete-los, o ou os primeiros inimigos do criador d’O Reino.
            Para facilitar a mobilidade de outros guerreiros irem para O Reino, ele criou três portais de acesso de um mundo para outro. São eles: A porta da vendinha, por onde vocês passaram, A caverna da boca de dragão de pedra, foi criado com o fóssil do primeiro dragão inimigo morto por Finelios, e A cobra, esse foi o que deu mais problemas, ela sempre fugia com os novos guerreiros, então, Finelios pegou uma alma redimida e impregnou a mesma na cobra.
            Os tempos de paz vieram logo, mais e mais pessoas iam para O Reino, formando casas, vilas, cidades, países. Finelios também foi diretor da E.E.M.U.”
            - Só isso? E a história era longa... – Resmungou Ken.
            - Eu achei legal. – Falou Tsuki.
            - Tudo o que ela diz você acha legal.
            - Não é nada!
            - Mas a Sra. Fringuelaw nos disse que a escola foi criada desde 415 a.C. e nesse tempo não existia União Soviética. – Disse Saya.
            - Ela está certa. Porém vieram outros antes de Finelios, mas criaram partes d’O Reino, Finelios só criou uma parte desse mundo.
            - Mas ele morreu?- Perguntou Tsuki.
            - Não. Na verdade, ele se selou. Finelios construiu uma estrutura que se move por todo O Reino, se deitou e dormiu. Não dá pra achar essa câmara, a ultima frase dele antes de adormecer foi: “Muitos podem tentar, mas ninguém poderá achá-la.”
            - Ta bom. Mas como assim? Como pode ter vindo pessoas antes dele?- Perguntou Ken.
            - O que eu quis falar com “antes”, foi que as outras pessoas vieram junto com ele, e cada um criou uma parte d’O Reino. Porém, Finelios foi o que criou tudo o que existe de ser vivo neste mundo.
            - A tá! Entendi.
            Lilith se levantou e disse que elas precisavam dormir, pois o toque de recolher já havia tocado.
Continua...

sábado, 13 de agosto de 2011



Segundo capitulo: 
O portal




            Uma garota de cabelos loiros e longos, até os joelhos, pele branca e franja marrom, que vestia camisola rosada, estava deitada em uma cama de mármore com colchão desbotado e furado. Quando abriu os olhos azuis, assustada com a gritaria que vinha do corredor.
            - Saya! Saya! Vamos lá, acorde!- Disse uma voz do outro lado da porta.
            Saya levantou-se e girou a cabeça em torno do quarto. Viu o armário cinza no canto da parede, a escrivaninha ao lado da porta, e a janela rente a cama.
            - Saya, a Senhora Flitwoman está vindo checar seu quarto!- Falou outra voz.
            A mesma, deu um pulo da cama e foi direto para a escrivaninha, recolheu todos os livros, cartas, canetas e lápis, e os guardou na primeira das cinco gavetas da escrivaninha. Quando Saya ia arrumar o guarda-roupa, alguém bateu na porta.
            - Saya você está aí?- Disse uma voz, ríspida.
            - Sim.- Falou Saya.
            - Sim?
            - Desculpe. Sim, Senhora Flitwoman.
            - Abra a porta. AGORA!- Gritou Flitwoman.
            - Sim Senhora Flitwoman.
            A Senhora Flitwoman era uma mulher seca e ignorante (em todos os sentidos). Usava blusa de lã azul e calça jeans preta, tinha os óculos na ponta do nariz, e um coque no topo da cabeça, também tinha um cachecol de raposa em volta do pescoço, e usava tamancos de vinte centímetros (ou mais) verdes. Resumindo: Nada nela combinava.
            - Posso ver sua escrivaninha?- Disse Flitwoman
            - Sim, Senhora.
            Flitwoman abriu a última gaveta da escrivaninha: nada. A quarta: nada...
            Saya notou que os ruídos e as gritarias cessaram. Só uma garota estava parada de frente a porta: era uma garota de aparentemente 10 anos com quatro rabos de cavalo, dois no topo da cabeça e os outros no final (bem lá embaixo) da cabeça, a cor dos cabelos era roxo, pele branca, usava uma saia verde com a blusa de escola ( com gola também verde), o branco e o verde da blusa com o verde da saia realçavam os olhos pretos como ébano da garota.
            - Mais que porcaria é essa?- Gritou Senhora Flitwoman, alto o suficiente para todas as garotas dos dormitórios saíssem e forem ver o que tinha acontecido. Senhora Flitwoman segurava saia de cós alto (saia com a parte da cintura alta).- Você não tem esse tipo de roupa, tem?
            - Não, Senhora Flitwoman, é emprestada.- Disse Saya, tremula.
            - E você poderia me dizer quem fez esta loucura?
            - Loucura?
            - Sim, Saya Rippel, a pessoa que emprestou esta saia para você, só pode ser louca. Emprestar saias a uma órfã.- Os nervos de Saya subiram à flor da pele, com as palavras de Flitwoman. Como raios que caíram no mar e as correntes elétricas se espalharam com as pulsações de seu coração.
            - CALE A BOCA!
            - O que você disse?
            - A saia é de Falenn Pidgueort, musicista da orquestra da escola!- Falou Saya, exaltada.
            - Mentira! Você roubou esta saia do armário de Falenn Pidgueort na semana passada!
            Saya enfureceu-se e bateu, com força, a mão na escrivaninha. E Flitwoman continuou.
            - Detenção, Saya Rippel. Por difamação e roubo, você buscará as sacolas de batatas por uma semana depois da escola.
...
             Saya andava pelo corredor, quando uma garota de cabelos do mesmo tamanho que o dela, loiro e preso como um rabo de cavalo no fim do cabelo, olhos verde esmeralda e roupas iguais a da garota também (saias verdes e blusas branca e verdes na gola), vinha correndo.
            - Saya!- Gritou a garota.
            - Ken? Mas você não tinha sido adotada?- Disse Saya.
            - Sim! Mas eu não gostei da família.
            - Que bom que você veio, pelo menos eu vou ter com quem conversar além da Tsuki. Afinal que outra garota tem 15 anos além da gente?- Desabafou Saya.
            - É mesmo.
            Tsuki veio correndo e e se juntou a elas.
            - Vamos, senão a gente vai para a detenção que nem a Saya.
            - Mas como isso aconteceu?- Perguntou Ken.
            - Longa história... Vamos!- Respondeu Saya.
...
            As três garotas voltavam, agora, da escola, passando pela rua que dava para a antiga mansão negra, que agora era um orfanato. Saya carregava as sacolas de batatas de sua detenção. Ela também notara o céu, estava em formato ondulado e cinza. Na mesma hora um vulto passa pela rua contrária.
            - Eu já vi aquela capa antes.- Falou Saya.
            - O que?- Perguntou Ken.
            - Corram!- Disse Saya.
            As três saíram correndo por ruas e mais ruas, direita e esquerda, para cima e para baixo. Até pararem de frente para uma loja de artigos antigos, a Plopit’s Coplic.
            - Ele entrou aqui.- Afirmou Saya.
            - Como você conhece ele?- Perguntou Ken.
            - Ela sonha com esse cara todos os dias.- Respondeu Tsuki, antes de Saya.
            - Sonha?
            - É. Eu sonho com um quarto escuro, um grito, choro de bebê, homem de capa, e um lampejo amarelo. E a capa do meu sonho é a mesma que a do cara que entrou aí.- Respondeu Saya, aflita.
            - Então? O que estamos esperando? Vamos entrar!- Animou-se Ken.
            As três entraram na pequena loja, quando a porta se abriu um sino se tocou e as três garotas passaram por um redemoinho branco. Elas se sentiram espremidas, esticadas, cortadas e amassadas. Para no fim do redemoinho, caírem em meio a um deserto.
            - Mas que &%$9 é essa?- Disse Ken.
Continua...