quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Terceiro capitulo:
E.E.M.U.




            - Falar palavrão é feio.- Falou Tsuki
            - Não em horas necessitadas.- Questionou Ken
            - A questão não é essa, mas sim, em como aparecemos aqui e ainda por cima, com essas armas!- Falou Saya, apontando para a cintura de Ken para as costas dela mesma. Havia uma espada na cintura de Ken, e um leque fechado, preso, nas costas de Saya.
            - Eu não...
            Na hora em que Ken ia falar, uma luz roxa saiu das areias amarelas, formando um redemoinho.
            - Enfim, vocês chegaram! Esperamos desde de manhã!- Falou uma mulher que saía do redemoinho. Ela usava uma capa verde musgo, um vestido também verde musgo e um chapéu da mesma cor. Olhos castanhos, cabelos cinzas e óculos pequenos, perto dos olhos.- Vamos! Vamos!- A mulher avançou em direção as garotas, agarrou o braço das três e falou:
            - Teleport!- E a luz roxa voltou a aparecer, mas debaixo dos pés das mulheres.
            - Mais que...- Falou Ken, mas foi interrompida pela mulher de verde musgo.
            - Não fale palavrões.
            Tsuki e Ken se entreolharam, e Tsuki deu língua para Ken e sussurrou: “Eu falei.”. Ken fez uma careta. E elas sumiram, deixando o deserto mais inativo do que estava à dez minutos atrás.
            Elas apareceram em um bosque com caminho de pedras. As árvores cercavam tanto o local, que era impossível de ver o céu.
            - Estamos quase lá. - Falou a mulher de verde.
            - Calma aí. – Interveio Saya, puxando Tsuki e Ken para trás. – Para começar: Onde estamos? Para onde vamos? E quem é você?
            - Ah! Desculpe, vou responder suas perguntas logo. - Falou a mulher, calmamente, enquanto dava as costas para Saya e as outras.
            - Mas... – Disse Saya, nervosa
            - “Quando os picos das montanhas racharem, os vitrais das janelas quebrarem, e o sol de uma vez murchar. As paredes da escola aparecerão. Abra, portal para E.E.M.U.”.
            No meio das sombras do bosque, o ar começou a se contorcer, formando um portal que dava para um outro caminho.
            - Entrem. – Falou a mulher, que já estava do outro lado do portal.
            - Como saberemos se você é confiável?- Perguntou Ken.
            - Pois eu salvei vocês. – Disse a senhora.
            - De que?- Perguntou Tsuki.
            - Daquilo. – Disse a senhora, enquanto apontava para as sombras do bosque atrás das garotas. A sombra tomava a forma de uma pessoa, mas não uma pessoa qualquer, uma que, no fundo, Saya conhecia.
            As garotas ficaram aterrorizadas, gritaram, e começaram a correr para dentro do portal. Quando passaram, o portal fechou, mas deu tempo de ouvir a criatura gritando enfurecida.
            - O que foi aquilo?- Perguntou Tsuki.
            - Aquilo era Gorgono. – Respondeu a mulher.
            - Agora responda. – Falou Saya.
            - Está bem. Aquele bosque se chama O bosque do fim, pois é a passagem que os mortos fazem para ir ao Templo. O Templo é como se fosse o Céu para os humanos. Eu me chamo Rilda Fringuelaw, e essa é a Escola Especializada em Magia Unitária. Também chamada de E.E.M.U. – Explicou Sra. Fringuelaw, apontando para um lugar.
            Esse lugar era um castelo enorme, cheio de torres e janelas, o castelo era cinza e os telhados eram marrons madeira. O caminho dava para uma porta de madeira que parecia ser esculpida a mão. Sra. Fringuelaw deu uns passos a frente das garotas e disse:
            - Venham eu vou lhes mostrar como funciona a escola. – Elas se olharam e foram sem dar nenhuma resposta ou perguntar alguma coisa, só olhavam os arredores. – Essa escola foi fundada desde 415 a.C., por Finelios Powring, o primeiro guerreiro mágico que existiu. Nessa escola temos aulas de Magia, Luta, Segredos da antiga magia, Poções, Historia do inicio ao fim dos séculos, Lendas, Historia e pesquisa de criaturas mitológicas e mestres das trevas, Comparação entre humanos e guerreiros mágicos, Política e Treinamento para o aperfeiçoamento da magia unitária. Enfim... – Sra. Fringuelaw foi interrompida por uma aluna vestida toda de preto, que vinha correndo chamando o nome dela.
            - Sra. Fringuelaw! Sra. Fringuelaw! As senhoritas  Stommp estam fazendo um escândalo de novo.
            - O que foi dessa vez?
            - Lilith Stommp falou que Rinnever Stommp era exibida e egoísta.
            - Isso de novo! Toda semana tem que ter pelo menos uma briguinha delas!- Reclamou Sra. Fringuelaw. – Vamos garotas, corram!- E correram. Três garotas com cara de lesadas, uma velhota revoltada, e uma garota com cara de espanto.
            Chegando lá, havia um monte de garotas formando uma roda, e no centro, tinha duas garotas, uma, vestia um vestido preto balonê com babados vermelhos no fim, também usava um mini-chapéu preto, de lado. Ela era loira, mas nas pontas do cabelo liso, o mesmo se ondulava como furacão. Olhos vermelhos e pele branca. Lilith.
            A outra também tinha olhos vermelhos e pele branca, mas o cabelo era roxo, azul, amarelo, verde... Enfim, o cabelo dela mudava de cor a toda hora. Usava uma saia longa, e uma blusa azul claro, estilo suéter. O cabelo dela era parecido com o da irmã, tinha um rabo de cavalo, que ondulava depois de separado e preso pela fita rosa. Rinnever.
            - Você é uma tonta. Pretende lutar comigo?- Falou Lilith- Pucati!
            - Braniti!- Disse Rinnever. - Já estou lutando.
            - Brzo napad!
            - Uništiti!- Gritou Lilith, enquanto uma barreira de som se arrastava e quebrava o chão lentamente, indo diretamente para Rinnever. Sra. Fringuelaw  entrou na frente de Rinnever.
            - Apsolutna obrana!- Gritou a velha senhora, formando um escudo verde. A força do impacto foi tão grande, que ao redor de Sra. Fringuelaw e de Rinnever o chão se explodiu, causando uma cratera. – Parece que a cada vez que eu vejo o seu poder, ele melhora dez vezes mais.
            - Obrigada. – Agradeceu Lilith.
            - O que? Você elogiou essa exibida depois dela ter quase me matado?
            - Você que começou. Detenção, Senhorita Stommp.
...
            - Aqui, os quartos são ocupados por três componentes. – Falou uma garota de cabelos e roupas pretas, e salto alto. - Mas não temos lugares no momento, então, vocês terão que ficar no mesmo quarto da Srta. Stommp.
            - Qual?- Perguntou Ken.
            - Lilith Stommp.
            - Aquela maluca?!- Falou Ken, abismada.
            - A gente nem conhece a malu... a garota. – Disse Saya, enquanto viravam o corredor com as portas dos quartos. A mulher de preto parou de frente para o quarto 365.
            - Esse é o quarto de vocês. – Ela virou a maçaneta. – Senhorita Stommp, suas colegas de quarto chegaram.
            - Que ótimo!- Disse uma voz saindo de dentro do quarto. – Só não gostei das senhoritas Saya e Ken me chamarem de maluca.
            Ken e Saya se olharam espantadas. As três garotas viraram-se para falar com a garota de preto, mas ela tinha desaparecido.
            - Entrem. – Disse Lilith.
            As três entraram no quarto, ele estava escuro, até que...
            - Sjeni!- Falou a garota.
            O quarto se iluminou, Tinha duas camas e um beliche marrons, três escrivaninhas de madeira, dois guarda-roupas, um ventilador de teto e um ventilador normal no canto, encima da escrivaninha, perto dde uma das camas, também tinha uma janela com cortina roxa. Havia uma mesa de frente para a janela, que estava aberta, mas com a cortina fechada; na mesa tinha duas garrafas de refrigerante, um bolo, taças de prata, docinhos, cachorros-quentes e guardanapos rosa. Uma toalha amarela com flores vermelhas cobria a mesa.
            - Bem vindas a E.E.M.U.!- Disse Lilith com euforia.
            - Ah... Obrigada. – Falou Saya, envergonhada.
...
            Elas comeram e se sentaram para conversar sobre as perguntas que elas ainda tinham, e como Lilith era a melhor aluna da escola, aceitou responder uma pergunta de cada uma das garotas. Tsuki começou:
            - Como funciona esta escola?
            - Esta escola se chama E.E.M.U. , ou seja, Escola Especializada em Magia Unitária, ela é dividida em duas partes: um lado é só para meninas e o outro é só para meninos...
            - Então tem meninos do outro lado desses muros... – Interrompeu Ken
            - É. Mas é proibido a entrada de garotas do outro lado.
            - Não na calada da noite.
            - Tola. Você acha que só é pular um muro para fazer essa façanha? As barreiras desta escola são quase impenetráveis. Enfim, a escola também tem dez matérias semanais, sem contar com as subdivisões dessas matérias. Próxima.
            - Você é virgem?- Perguntou Ken.
            - Que insolência! Como ousa desacatar um guerreiro mágico?
            - É só responder. Sim ou não? Porque pela sua cara é não.
            - Pare Ken!- Gritou Tsuki. – Isso não é maneira de falar com uma garota que fez uma festa para você, só por que você chegou na escola. Você recebeu isso quando foi para o orfanato?
            Ken estava sem graça, Saya assustada com a atitude da irmã e Lilith estava quase chorando com o comentário, mas se reestabilizou rapidamente.
            - P-Próxima.
            - Me fale toda a história desse seu Reino. – Disse Saya.
            - Bem, é uma longa história. Vai querer ouvir?
            - Sim. – Responderam as três garotas juntas.
            “ Tudo começou, quando um humano andava pelas ruas da antiga União Soviética, nova Rússia, os poderes de Finelios Powring haviam se mostrado pela primeira vez em todo o Reino. Depois de algum tempo aperfeiçoando os poderes, Finelios percebeu que o Mundo Humano não era um bom lugar para se viver. Ele criou uma “rachadura” entre o Mundo Humano e um local escuro e sombrio, O Reino.
            Quando Finelios colocou os pés sobre o chão transparente daquele lugar, ele usou todas as suas forças para construir um mundo adequado para a espécie dele. Mas nem tudo é um mar de rosas, Finelios, enquanto criava as florestas, usou tanta magia que criaturas e animais se formaram. E seres das trevas logo que se deram por criados, espalharam o terror na floresta da parte leste. Finelios teve que dete-los, o ou os primeiros inimigos do criador d’O Reino.
            Para facilitar a mobilidade de outros guerreiros irem para O Reino, ele criou três portais de acesso de um mundo para outro. São eles: A porta da vendinha, por onde vocês passaram, A caverna da boca de dragão de pedra, foi criado com o fóssil do primeiro dragão inimigo morto por Finelios, e A cobra, esse foi o que deu mais problemas, ela sempre fugia com os novos guerreiros, então, Finelios pegou uma alma redimida e impregnou a mesma na cobra.
            Os tempos de paz vieram logo, mais e mais pessoas iam para O Reino, formando casas, vilas, cidades, países. Finelios também foi diretor da E.E.M.U.”
            - Só isso? E a história era longa... – Resmungou Ken.
            - Eu achei legal. – Falou Tsuki.
            - Tudo o que ela diz você acha legal.
            - Não é nada!
            - Mas a Sra. Fringuelaw nos disse que a escola foi criada desde 415 a.C. e nesse tempo não existia União Soviética. – Disse Saya.
            - Ela está certa. Porém vieram outros antes de Finelios, mas criaram partes d’O Reino, Finelios só criou uma parte desse mundo.
            - Mas ele morreu?- Perguntou Tsuki.
            - Não. Na verdade, ele se selou. Finelios construiu uma estrutura que se move por todo O Reino, se deitou e dormiu. Não dá pra achar essa câmara, a ultima frase dele antes de adormecer foi: “Muitos podem tentar, mas ninguém poderá achá-la.”
            - Ta bom. Mas como assim? Como pode ter vindo pessoas antes dele?- Perguntou Ken.
            - O que eu quis falar com “antes”, foi que as outras pessoas vieram junto com ele, e cada um criou uma parte d’O Reino. Porém, Finelios foi o que criou tudo o que existe de ser vivo neste mundo.
            - A tá! Entendi.
            Lilith se levantou e disse que elas precisavam dormir, pois o toque de recolher já havia tocado.
Continua...

sábado, 13 de agosto de 2011



Segundo capitulo: 
O portal




            Uma garota de cabelos loiros e longos, até os joelhos, pele branca e franja marrom, que vestia camisola rosada, estava deitada em uma cama de mármore com colchão desbotado e furado. Quando abriu os olhos azuis, assustada com a gritaria que vinha do corredor.
            - Saya! Saya! Vamos lá, acorde!- Disse uma voz do outro lado da porta.
            Saya levantou-se e girou a cabeça em torno do quarto. Viu o armário cinza no canto da parede, a escrivaninha ao lado da porta, e a janela rente a cama.
            - Saya, a Senhora Flitwoman está vindo checar seu quarto!- Falou outra voz.
            A mesma, deu um pulo da cama e foi direto para a escrivaninha, recolheu todos os livros, cartas, canetas e lápis, e os guardou na primeira das cinco gavetas da escrivaninha. Quando Saya ia arrumar o guarda-roupa, alguém bateu na porta.
            - Saya você está aí?- Disse uma voz, ríspida.
            - Sim.- Falou Saya.
            - Sim?
            - Desculpe. Sim, Senhora Flitwoman.
            - Abra a porta. AGORA!- Gritou Flitwoman.
            - Sim Senhora Flitwoman.
            A Senhora Flitwoman era uma mulher seca e ignorante (em todos os sentidos). Usava blusa de lã azul e calça jeans preta, tinha os óculos na ponta do nariz, e um coque no topo da cabeça, também tinha um cachecol de raposa em volta do pescoço, e usava tamancos de vinte centímetros (ou mais) verdes. Resumindo: Nada nela combinava.
            - Posso ver sua escrivaninha?- Disse Flitwoman
            - Sim, Senhora.
            Flitwoman abriu a última gaveta da escrivaninha: nada. A quarta: nada...
            Saya notou que os ruídos e as gritarias cessaram. Só uma garota estava parada de frente a porta: era uma garota de aparentemente 10 anos com quatro rabos de cavalo, dois no topo da cabeça e os outros no final (bem lá embaixo) da cabeça, a cor dos cabelos era roxo, pele branca, usava uma saia verde com a blusa de escola ( com gola também verde), o branco e o verde da blusa com o verde da saia realçavam os olhos pretos como ébano da garota.
            - Mais que porcaria é essa?- Gritou Senhora Flitwoman, alto o suficiente para todas as garotas dos dormitórios saíssem e forem ver o que tinha acontecido. Senhora Flitwoman segurava saia de cós alto (saia com a parte da cintura alta).- Você não tem esse tipo de roupa, tem?
            - Não, Senhora Flitwoman, é emprestada.- Disse Saya, tremula.
            - E você poderia me dizer quem fez esta loucura?
            - Loucura?
            - Sim, Saya Rippel, a pessoa que emprestou esta saia para você, só pode ser louca. Emprestar saias a uma órfã.- Os nervos de Saya subiram à flor da pele, com as palavras de Flitwoman. Como raios que caíram no mar e as correntes elétricas se espalharam com as pulsações de seu coração.
            - CALE A BOCA!
            - O que você disse?
            - A saia é de Falenn Pidgueort, musicista da orquestra da escola!- Falou Saya, exaltada.
            - Mentira! Você roubou esta saia do armário de Falenn Pidgueort na semana passada!
            Saya enfureceu-se e bateu, com força, a mão na escrivaninha. E Flitwoman continuou.
            - Detenção, Saya Rippel. Por difamação e roubo, você buscará as sacolas de batatas por uma semana depois da escola.
...
             Saya andava pelo corredor, quando uma garota de cabelos do mesmo tamanho que o dela, loiro e preso como um rabo de cavalo no fim do cabelo, olhos verde esmeralda e roupas iguais a da garota também (saias verdes e blusas branca e verdes na gola), vinha correndo.
            - Saya!- Gritou a garota.
            - Ken? Mas você não tinha sido adotada?- Disse Saya.
            - Sim! Mas eu não gostei da família.
            - Que bom que você veio, pelo menos eu vou ter com quem conversar além da Tsuki. Afinal que outra garota tem 15 anos além da gente?- Desabafou Saya.
            - É mesmo.
            Tsuki veio correndo e e se juntou a elas.
            - Vamos, senão a gente vai para a detenção que nem a Saya.
            - Mas como isso aconteceu?- Perguntou Ken.
            - Longa história... Vamos!- Respondeu Saya.
...
            As três garotas voltavam, agora, da escola, passando pela rua que dava para a antiga mansão negra, que agora era um orfanato. Saya carregava as sacolas de batatas de sua detenção. Ela também notara o céu, estava em formato ondulado e cinza. Na mesma hora um vulto passa pela rua contrária.
            - Eu já vi aquela capa antes.- Falou Saya.
            - O que?- Perguntou Ken.
            - Corram!- Disse Saya.
            As três saíram correndo por ruas e mais ruas, direita e esquerda, para cima e para baixo. Até pararem de frente para uma loja de artigos antigos, a Plopit’s Coplic.
            - Ele entrou aqui.- Afirmou Saya.
            - Como você conhece ele?- Perguntou Ken.
            - Ela sonha com esse cara todos os dias.- Respondeu Tsuki, antes de Saya.
            - Sonha?
            - É. Eu sonho com um quarto escuro, um grito, choro de bebê, homem de capa, e um lampejo amarelo. E a capa do meu sonho é a mesma que a do cara que entrou aí.- Respondeu Saya, aflita.
            - Então? O que estamos esperando? Vamos entrar!- Animou-se Ken.
            As três entraram na pequena loja, quando a porta se abriu um sino se tocou e as três garotas passaram por um redemoinho branco. Elas se sentiram espremidas, esticadas, cortadas e amassadas. Para no fim do redemoinho, caírem em meio a um deserto.
            - Mas que &%$9 é essa?- Disse Ken.
Continua...

domingo, 7 de agosto de 2011

Glossário
Mate- pariti
Exploda- eksplodirati
Atire- pucati
Defenda- braniti
Rajada de mil leões- Eksplozija od tisuću lavova
Destrua- uništiti
Ilusão- iluzija
Ataque rápido- brzo napad
Parar o tempo- zaustavi vrijeme
Teletransportar- teleport
Sumir nas sombras- nestaju u sjeni
Aparecer nas sombras- pojavljuju u sjeni
Iluminar- svjetlo
Rajada de luz perfurante- praska svjetlosti prodiru
Perfurar- bušiti
Voar- letjeti
Invisível- nevidljiv
Mudo- nijem
Torturar- mučenje
Apagar memórias- Brisanje memorije
Desintegrar- dezintegrirati
Defesa absoluta- apsolutna obrana
Tomara que todos gostem da postagem do primeiro capitulo de série: The legend of neice.
Pelo que eu tenho em mente, vou postar um capitulo da série por semana.
           

Primeiro capitulo:
Um dia esquecido




Já era oito e meia da manhã quando Hagui Rippel, um homem robusto com cabelos pretos, pele morena e olhos verdes, abria a pequena portinhola do quintal da frente. Ele estava entrando em uma casa um tanto acabada, pintada de verde no primeiro andar e de azul no segundo. Enquanto subia as escadas coloridas dizia:
- Minhas lindas, cheguei!- Disse o sr. Rippel todo à sorrisos.
            - Papai! Papai!- Disse uma voz vinda de dentro da casa, era de uma garotinha que abria a porta antes de o sr. Rippel encostar na maçaneta dourada. A garota tinha cabelos loiros e longos, que iam até o cócix com um laço vermelho vivo no topo da cabeça, rosto angelical, olhos azuis e pele branca como cal, usava um vestido rosa com babados na ponta.- Eu consegui tele transportar um copo de água da mesa para o chão, só que quando o copo “tava” na mesa, tinha água, e quando apareceu no chão não tinha mais!
            - Que ótimo, Saya!, mas não é “tava”, é estava.- Sr. Rippel falou enquanto passava pela sala espaçosa, e subia as escadas, com Saya logo atrás dele.
            - Está bem! Está bem!- Respondeu a garota.
            Subindo as escadas, havia um grande corredor com tapete vermelho e detalhes em ouro. Sr. Rippel e Saya andaram pelo mesmo e entraram pela terceira porta à esquerda, uma porta toda pintada de rosa com figuras de unicórnios e borboletas desenhadas por Saya. No quarto, havia um berço branco com um carrossel infantil pendurado no ar, rodando em alta velocidade, do outro lado do quarto tinha uma cama de criança também branca com um colchão e travesseiro rosa, também havia um guarda- roupa de seis portas da cor do berço entre os dois. Uma mulher estava de frente para o berço e de costas para a porta; A luz que emanava da janela iluminava os cabelos pardos que pareciam estar tingidos de loiro. Ela olhara sorridente para trás quando os visitantes chegaram.
            - Venham ver!- Disse a mulher com metade do rosto iluminado pela luz da janela. – Venham ver a Tsuki usar magia pela primeira vez!
            - Que legal!- Disse Saya.
            - Milha filha linda usando o seu poder pela primeira vez!- Falou sr. Rippel.
            - Papai quando eu era bebê, eu também fiz isso?
            - Ah...
            - Sim querida... Sim... – Respondeu sra. Rippel, antes do sr. Rippel responder.
            Agora todos olhavam para a pequena e indefesa Tsuki com seus olhos de ébano, sorrindo como sempre, os tufos de cabelo já estavam aparecendo na cabeça da menina. Ela balançava os braços de cima para baixo, de onde saía uma areia rosa que ia direto para o carrossel, fazendo-o girar em alta velocidade.
            Depois de algumas horas, Tsuki dormiu, e o resto da família foi para a cozinha para almoçar.
            - Querido, você comprou o leite e os cereais para as meninas?- Disse a sra. Rippel ao sr. Rippel
            - Claro!- Disse sr. Rippel, entregando a sacola de supermercado para sra. Rippel.
            A família Rippel se sentou na larga mesa negra no meio da cozinha. Saya foi a primeira a se sentar na cadeira também negra com detalhes vermelhos nas bordas. Sr. Rippel a seguiu e sentou na cabeceira da mesa e os dois ficaram esperando a comida por quinze minutos.
            - Até que enfim mãe! Eu não agüentava mais de tanta fome!- Disse Saya enquanto franzia a testa.
            - Aqui está. – Falou sra. Rippel calmamente.
            Eles terminaram de comer, Saya foi brincar no quarto e o casal Rippel ficou na sala, sentados no sofá, sr. Rippel envolveu o braço nas costas da sra. Rippel, que o estava olhando com aflição.
            - Que está acontecendo, amor?
            - É a Saya.
            - O que tem ela?
            - Não tem naquela hora que ela lhe contou a história do tele transporte?
            - Sim, mas eu estranhei... Ela não...
            - Não conseguia usar magia, ou seja, infértil.
            - Sim, mas agora...
            - Agora só vai mudar um pouco. – Sra. Rippel estava tensa
            - Por quê?
            - Porque ela conseguiu tele transportar o copo, - Agora ela estava muito mais tensa, triste e chorava- mas não conseguiu traze-lo de volta. Eu que tive que parar o tempo e colocar o copo no chão, só esqueci de colocar água. – Agora a sra. Rippel caía aos berros no colo do sr. Rippel. – N-Nossa filha é-é in-infértil!
            Antes que Hagui, agora se contorcendo para abraçar a esposa, pudesse falar palavras de consolo, Saya aparecera das sombras, olhando atentamente para os pais, do terceiro degrau da longa escada que dava para o segundo andar.
            - O que é uma pessoa infértil, mãe? E por que você está chorando?- Depois da pergunta, Hagui se levantou e se aproximou de Saya.
            - Não é nada, e caiu um cisco no olho de sua mãe.
            - Mas...
            - Saya!...
            Dling-Dlong. A campainha tocou. Hagui se assustou e deu um passo para trás, Saya ficou na ponta dos pés nos degraus, tentando ver, através da janela, quem estava atrás da porta.
            - Quem deseja?
            - É a tia Penny! Abram logo, está frio!
            - Tia Penny! Presentes!- Disse Saya, descendo as escadas rapidamente.
            - Olha os modos Saya. – Interveio sra. Rippel, já enxugando os olhos.
            Sr. Rippel abriu a porta para tia Penny. A pele da mulher estava pálida, ela entrou na casa amedrontada, sombria e angustiada.
            -E-Eu fui a-ameaçada por dois homens encapuzados, mas um deles era... – Tia Penny sussurrou o nome no ouvido da sra. Rippel, que ficou pálida na mesma hora que ouviu o nome da pessoa.
            - Saya, suba. – Disse sr.Rippel, imperativo.
            - Mas...
            - SUBA!
            Saya, na hora, subiu correndo as escadas e foi para o quarto da irmã, chorando.
            - Não precisava falar assim com ela!- Disse sra. Rippel, exaltada.
            - Foi preciso, olhe.
            Sr. Rippel apontou para a janela. Sra. Rippel olhou, e viu a rua deserta, só a luz do luar a iluminava, o único som a se ouvir era o dos gatos miando nos quintais, nas casas e nos telhados vizinhos.
            - Não, não estou vendo nada.
            - Olhe direito minha querida. – Questionou tia Penny, antes que sr. Rippel enfurecer-se.
            Quando sra. Rippel olhou atentamente, viu dois homens encapuzados de frente para a porta do quintal.
            - O que vamos fazer, Joujirrouu?- Perguntou um dos homens encapuzados
            - Vamos atacar, é claro. Dormiens, seu grande bobalhão!- Respondeu Joujirrouu.
            - Como?
            - Pela porta da frente!- Proclamou Joujirrouu.
            Na casa dos Rippel, Hagui começou a falar um plano, mas não agradou sra. Rippel.
            - Isso é um absurdo! Você vai colocar uma velhinha para a linha de frente?
            - Yoi, isso é uma ordem de sobrevivência, se por acaso eu e a tia Penny morrer-mos, você se tele transporta com as meninas para O Reino.- Explicou Hagui.
            - Você é um tolo, Hagui.– Falou Yoi.
            Depois dessas palavras, Yoi subiu as escadas depressa. Tia Penny levantou-se, olhou para Hagui, com os olhos de uma mãe preocupada.
            - Vocês verão que não sou uma “velhinha decrépta”.
            - Pucati!- Uma luz branca veio do lado de fora da casa, destruiu a porta, e foi diretamente para tia Penny.
            - Braniti!- Gritou tia Penny, estendendo as mãos, criando uma barreira amarela na frente da mesma.
            - Sua velha insolente!- Gritou Dormiens.- Pucati!- E novamente a luz branca em forma de esfera foi para cima de tia Penny.
            - AH!- Gemeu tia Penny, que foi atingida pela esfera.
            - Brzo Napad!- Anunciou Hagui, uma luz vermelha altamente veloz foi ziguezagueando para cima de Dormiens, que caiu desacordado. Joujirrouu entrou na casa dos Rippel calmamente, batendo palmas.
            - Parabéns, parabéns. Você coseguiu acabar com Dormiens com um só golpe. Estou impressionado.
            - Cale a boca, Joujirrouu.- Disse tia Penny.
            - Não fale comigo... Mãe. Pariti!- Um fogo negro saiu da palma da mão de Joujirrouu, e foi em direção a tia Penny.
            -Apsolutna Obrana!- Gritou tia Penny, que das palmas das mãos estendidas, de onde saiu uma barreira enorme, cobrindo todo o corpo da velha senhora. Mas o fogo bateu na barreira e perfurou a mesma, atingindo tia Penny. O fogo foi lentamente corroendo o corpo da velhota.
            Então essas são as conseqüências d’O Pacto. Pensou Hagui.
            No segundo andar...
            - Filha, você ficará bem.- Falou Yoi.
            - Mas mãe eu não quero.- Choramingou Saya.
            O quarto estava totalmente escuro. Porém, a única coisa que iluminava ¼ do mesmo era a janela, com a luz do luar descendo sobre Tsuki, que dormia.
            - Só quero que fique em silêncio.
            - Está bem mãe.
            Yoi seguiu pelo corredor e desceu as escadas calmamente. Ela chorava em silêncio, enquanto Saya fechava a porta com os olhos fixos na mãe.
            Yoi olhou a sala e viu tia Penny ainda queimando pelas chamas negras. Virou a cabeça e viu Hagui lutando contra Jouirrouu.
            - Você não vai lançar mais nenhuma magia no meu marido!
CONTINUA...